Olá, fico feliz quando você vem aqui.

Desenvolvo este blog para que as colegas possam aproveitar as atividades aqui contidas na sua prática pedagógica diária. Muitas são de minha autoria, outras tantas retirei no Grupo Professores Solidários, Internet e de outras fontes.

Atualmente, aproveito ótimas atividades que colegas postam no grupo "Educando e Aprendendo" que fundei juntamente com Flávia Cárias e Sheila Mendes, para ser mais um veículo de comunicação para quem se dedica à importante Arte de Educar.

Se alguém encontrar algo que seja seu, deixe um recadinho que faço questão de lhe atribuir os devidos créditos.

Beijão da Tia Paula

segunda-feira, 2 de junho de 2014

O Leão e o ratinho - Fábula recontada por La Fontaine

Nome:_________________________________________ Data______________ Leia o texto abaixo e responda as seguintes questões: O LEÃO E O RATINHO Ao sair de um buraco, viu-se entre as patas do leão. Estacou de pelos em pé, paralisado pelo terror. O leão, porém não lhe fez mal nenhum. - Segue em paz, ratinho: não tenhas medo do teu rei! Dias depois o leão caiu numa rede. Urrou desesperadamente, debateu-se, mas quando mais se agitava mais preso ficava. Atraído pelos urros, apareceu o ratinho. - Amor com amor se paga – disse ele lá consigo e pôs-se a roer as cordas. Num instante conseguiu romper uma das malhas. E como a rede era das tais que rompida à primeira malha as outras se afrouxam, pôde o leão se deslindar-se e fugir. “Mais vale paciência pequenina do que arrancos de leão” (LOBATO, MONTEIRO. Obra infantil completa. Volume Fábulas. São Paulo: Brasiliense) Responda 1º) Quem é o autor desse texto e qual o nome do livro que foi publicado? A) Por que o ratinho ficou paralisado pelo terror? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ B) O que aconteceu ao leão, dias depois de ele ter encontrado o ratinho? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ C) Por que o ratinho resolveu ajudar ao leão? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ D) Quem são as personagens do texto? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ E) Quem conta a história? O ratinho? O leão? Outra pessoa? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ F) Toda Fábula possui uma moral da história. Qual é a moral desse texto? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Agora, substitua a palavra grifada na frase a seguir pelo nome do animal que aparece no texto com muito medo. Ele ficou paralisado pelo terror! ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Agora chegou a sua vez! Escreva uma fábula que conheça e depois leia para a sua professora. Não esqueça o título e ao final o moral da história... ___________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Hipóteses de escrita - Postado no Grupo Educando e Aprendendo

Pode-se escrever
(Pedro Oom)
Pode-se escrever sem ortografia
Pode-se escrever sem sintaxe
Pode-se escrever sem português
Pode-se escrever numa língua sem saber essa língua
Pode-se escrever sem saber escrever
Pode-se pegar na caneta sem haver escrita
Pode-se pegar na escrita sem haver caneta
Pode-se pegar na caneta sem haver caneta
Pode-se escrever sem caneta
Pode-se sem caneta escrever caneta
 Pode-se escrever sem escrever
Pode-se escrever sem sabermos nada
Pode-se nada sem sabermos
Pode-se escrever sabermos sem nada
Pode-se escrever nada
Pode-se escrever com nada
Pode-se escrever sem nada
Pode-se não escrever..
Hipótese pré-silábica

v     A criança não registra traços no papel com a intenção de realizar o registro sonoro do que foi proposto para a escrita

Nível 1 – Escrita indiferenciada


v     Baixa diferenciação entre a grafia de uma palavra e outra;
v     Traços semelhantes entre si;
v     Traços descontínuos – se a criança tem maior contato com letras de imprensa;
v     Traços contínuos – se a criança tem mais contato com a escrita com letra cursiva;
v     O que diferencia uma palavra da outra é a intenção do produtor, portanto, a interpretação só poderá ser feita por quem escreveu;
v     Muitas vezes a criança não consegue identificar o que escreveu – leitura instável;
v     Costumam grafar palavras de acordo com o tamanho do que está representando;
v     Algumas vezes usam como estratégia o pareamento de desenhos com as palavras – para poder ler com mais segurança – mas também pode caracterizar uma certa insegurança ao decidir que letras deva usar. Essa dificuldade acontece porque ainda não compreendem a função da escrita e confundem o que é escrita com desenhos.

Nível 2 – Diferenciação da escrita


v     A característica principal das escritas desse nível é a tentativa sistemática de criar diferenciações entre os grafismos produzidos; mas a escrita continua não analisável em partes levando a criança a interpretá-la globalmente;
v     Hipótese da quantidade mínima de caracteres e a necessidade de variá-los;
v     Já possuem a intenção de objetivar as diferenças do significados das palavras;
v     Arranjam as letras que conhecem – por poucas que sejam
v     Na figura abaixo, Bárbara demonstra notável aquisição cognitiva quando arranja as 6 letras que conhece (I-E-A-F-L-P) de forma a representar as palavras sugeridas
v     Nesta idade ainda não tem mecanismo para comparar palavras que não estejam próximas.
v     Neste nível poderá ter se apropriado de algumas escritas estáveis – principalmente do próprio nome

Hipótese silábica


v     A criança inicia a tentativa de estabelecer relações entre o contexto sonoro da linguagem e o contexto gráfico do registro;
v     A estratégia da criança é a de atribuir a cada letra ou marca escrita o registro de uma sílaba falada; essa marca poderá ser uma letra (com valor sonoro convencional ou não), pseudoletra, número;
v     A criança começa a perceber que a escrita representa partes sonoras da fala;
v     Conflito, principalmente quando tem que escrever palavras monossílabas – para eles é necessário um número mínimo de letras para cada palavra;
v     Muitas vezes enxertam letras no meio ou final das palavras para que possa parecer estar escrito uma palavra correta;
v     Não é necessário empregar o valor sonoro convencional das letras – P poderá representar a sílaba BA, por exemplo.
v     Esse conflito (número mínimo de letra), acaba por ser deixado de lado, num determinado momento da evolução da criança predominando apenas a lógica da hipótese silábica .

Hipótese silábico-alfabética


v     Neste nível a criança utiliza a hipótese silábica e alfabética da escrita, ao mesmo tempo - momento de transição: a criança não abandonou a hipótese anterior, mas já ensaia novos avanços.
v     Esses avanços só podem ocorrer se forem oferecidas informações às crianças através de formas fixas que permitam o refinamento da aprendizagem do valor sonoro convencional das letras e das oportunidades de comparar os diversos modos de interpretação da mesma escrita.

Hipótese alfabética


v     Aqui a criança já venceu todos os obstáculos conceituais para a compreensão da escrita – cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba – e realiza sistematicamente uma análise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever.
v     Não há a superação total dos problemas – ainda não domina as regras normativas da ortografia.
v     Nesta produção, a criança dominou o código da escrita, mas não as regras ortográficas – perceba que ela não teve medo de escrever, o que não ocorre com a maioria das crianças quando iniciam a escolaridade;
v     Essa inconstância com a ortografia não é permanente e a superação das falas depende de ensino sistemático, já que não são dedutíveis como a construção da escrita.

Observações Importantes


  • O tempo necessário para avançar de um nível para outro varia muito.
  • A evolução pode ser facilitada pela atuação significativa do educador, sempre atento às necessidades observadas no desempenho de cada estudante, organizando atividades adequadas e colocando, oportunamente, os conflitos que conduzirão ao nível seguinte.
  • O uso da metodologia contrastiva, permitindo que a criança confronte sua hipótese de escrita com a forma padrão (nos diversos materiais de leitura já conhecidos) são um importante recurso para a estabilização da escrita ortográfica. 
  • A sistematização do processo de alfabetização se dará ao longo dos anos subseqüentes.
  • Na medida em que a criança adquire segurança no contato prazeroso, contextualizado e significativo com a língua escrita, sua leitura torna-se mais fluente e compreensiva.
  • Por meio da leitura, o estudante assimila, aos poucos, as convenções ortográficas e gramaticais, adquirindo competência escritora compatível com as exigências da escrita socialmente aceita.
  • Desenvolve-se, assim, o gosto e o interesse pela leitura e a habilidade de inferir, interpretar e extrapolar as idéias do autor, formando-se o leitor crítico.

Importância da sondagem


É por meio da sondagem que o professor poderá conhecer as hipóteses das crianças sobre a língua escrita e dessa forma planejar as atividades, organizar as duplas e os grupos de acordo com as necessidades de cada criança. A sondagem é uma atividade essencial para que o professor conheça o quê e como cada criança está pensando. Deve ser feita individualmente e sempre com palavras e atividades inéditas.

Þ Palavras de um mesmo campo semântico (animais da floresta, doces, frutas, material escolar...)
Þ 1 palavra polissílaba - 1 palavra trissílaba - 1 palavra dissílaba - 1 palavra monossílaba - 1 frase com uma das palavras ditadas.

A sondagem deve ser feita com uma certa regularidade, uma vez a cada 15 dias ou uma vez por mês, para que o professor possa acompanhar as etapas de cada criança. Neste caso, o professor não deve interferir na escrita da criança.

Agrupamentos significativos:

Pré-silábicos com silábicos
Silábicos s/ valor sonoro com silábicos c/ valor sonoro
Silábicos com valor sonoro com silábicos alfabéticos
Silábicos alfabéticos com alfabéticos (ortográficos ou não)
Alfabéticos não ortográficos com alfabéticos ortográficos


Sugestões de atividades para o nível pré silábico



iniciar pelos nomes das crianças escritos em crachás, listados no quadro ou em cartazes;
•identificar o próprio nome e depois o de cada colega, percebendo que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;
•classificar os nomes pelo som inicial ou por outros critérios;
•organizar os nomes em ordem alfabética, ou em “galerias” ilustradas com retratos ou desenhos;
•criar jogos com os nomes (“lá vai a barquinha”, dominó, memória, boliche, bingo);
•fazer contagem das letras e confronto dos nomes; confeccionar gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho (número de letras).
•Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos alunos: rótulos de produtos conhecidos ou recortes de revistas (propagandas, títulos, palavras conhecidas). 

Atividades para nível silábico em diante:


•fazer listas e ditados variados (de estudantes ausentes/ presentes, livros de histórias, ingredientes para uma receita, nomes de animais, questões para um projeto);
•usar jogos e brincadeiras (forca, cruzadinhas, caça-palavras);
•organizar supermercados e feiras; fazer “dicionário” ilustrado com as palavras aprendidas, diário da turma, relatórios de atividades ou projetos com ilustrações e legendas;
• propor atividades em dupla (um dita e outro escreve), para reescrita de notícias, histórias, pesquisas, canções, parlendas e trava-línguas.

Descubra para que nível são esses jogos


1- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituição.
2- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.
3- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.
4- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.
5- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.
6- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.
7- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.
8- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.
9- Caça palavras: a profª monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes de animais” por exemplo.
10- Caça palavras: a profª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.
11- Caça palavras no texto: a profª dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.
12- Jogo da memória: o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.
13- Jogo da memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.
14- Jogo da memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a  outra, o seu nome.
15- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e “descobre” quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.
16- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.
17- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.
18- Bingo de letras: as cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.
19- Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.
20- Bingo: a profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
21- Bingo: as cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.
22- Quebra cabeça de rótulos: a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a “ordem das letras”
23- Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.
24- Ache o estranho: a profª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um “estranho” (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por “A” e uma por “J”; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.
25- Procure seu irmão: os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.
26- “Procure seu irmão”: os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

10 passos para se sair bem na primeira reunião de pais - Postado no Grupo Educando e Aprendendo pela Profª Andreia Dedeana

Depois da apresentação da proposta da escola pelo diretor, é a sua vez de entrar em cena. Se você descrever o programa de sua disciplina e a metodologia de forma clara e reservar um tempinho para responder a dúvidas, vai fisgar a família e transformá-la em grande aliada. A primeira reunião entre pais e professores é uma ótima oportunidade para iniciar uma parceria de um ano inteiro em torno do mesmo objetivo: levar crianças e adolescentes a aprender. "Essa é nossa chance para pescar os pais", aconselha Helvécia Costa, diretora da Escola Estadual Andronico de Mello, em São Paulo. Para ela, esse é o momento de despertar na família o interesse em participar da vida escolar dos filhos. Uma reunião bem conduzida, portanto, faz a diferença. O ideal é dividi-la em duas partes: a primeira, mais geral, fica a cargo da direção ou da coordenação; a segunda, em classe, é com o professor. Veja como ter sucesso nessa tarefa.

1. Definir o roteiro com a direção
Para não perder o foco, vale organizar antecipadamente com a direção um roteiro do que será dito às famílias. "Os pais têm direito de saber qual é a linha pedagógica adotada", defende a pedagoga Maria Maura Barbosa, do Centro de Educação e Documentação para a Ação Comunitária (Cedac),
em São Paulo. Como em muitas escolas públicas, a primeira parte da reunião na Andronico de Mello é para todos os pais. Em 2005, entre os assuntos debatidos estavam a proibição de celulares ligados em classe e o uso do uniforme. Depois dessa discussão, os pais são encaminhados para grupos diversos, de acordo com a série dos filhos, para a reunião com os professores. "Insistimos na questão da disciplina e explicamos o que a escola espera da garotada", diz Helvécia.

2. Preparar e enviar os convites O convite, enviado com pelo menos uma semana de antecedência, deve conter:
O aviso claro da reunião, com dia, local, hora para começar e terminar.

Os temas a serem tratados. Entre eles devem estar o programa do ano ou pelo menos do primeiro bimestre, as normas da escola, o material escolar a ser providenciado (e, se possível, dicas de lugares que tenham preços mais baixos), qual o sistema de avaliação, os horários e a importância das tarefas de casa.
Um lembrete de que não haverá tempo para falar das crianças individualmente e que isso será feito durante todo o ano em reuniões periódicas.

3. Cuidar do ambiente O local do encontro deve ser preparado com cuidado para que todos se sintam esperados e acolhidos. Alguns professores costumam pedir às crianças para fazer desenhos e com eles decoram a sala onde será a reunião. Dar aos pais a oportunidade de identificar o trabalho do filho entre tantos outros é uma forma afetuosa de dar boas-vindas. Nem sempre isso é possível, mas uma faixa simples ou uma saudação na lousa são outras formas simpáticas de acolher os pais. Se a reunião for feita à noite, é bom providenciar água, café e biscoitos para quem vier direto do trabalho.

4. Garantir a participação ativa dos pais na reuniãoIsso é fundamental para o sucesso do encontro entre escola e família. Reserve um tempo para os pais fazerem perguntas e propostas. Questões específicas sobre uma criança, que não sejam do interesse geral, ficam para depois, como informado no convite. Na opinião de Anizu Tavares, mãe de um aluno matriculado no ano passado na 1a série da Escola Estadual Professora Eleonor Mendes de Barros, em Barueri (SP), o mais importante na primeira reunião com os professores foi perceber que eles sabiam ouvir. "Muitos pais estavam inseguros e ansiosos. Eu tinha muitas dúvidas sobre como seria o contato do meu filho com as crianças maiores no horário de entrada e de saída e no intervalo. Mas tudo foi explicado e fiquei tranqüila."

5. Fazer um resumo do programa de sua disciplina e da metodologia a ser usada Todos os professores devem se apresentar aos pais e expor seu programa. Quando a reunião é com os responsáveis por alunos de 5a a 8a série, fica encarregado pela conversa o orientador pedagógico ou um professor escolhido pelos colegas. "Apresentamos todos, inclusive os de aulas específicas, como Inglês, Informática, Educação Física, Artes e Laboratório de Ciências", diz Alessandra Thomaz Vicente Lee, orientadora e coordenadora pedagógica do Colégio Elvira Brandão,
em São Paulo. Eles explicam sua proposta para a matéria e como pretendem colocá-la em prática. O tempo de cada professor deve ser determinado antes para que todos possam participar.

6. Falar da periodicidade dos encontros Se os pais sabem quando terão novas oportunidades de encontrar os professores, é criado um compromisso entre a família e a escola. "Deve-se mostrar que a relação será duradoura e produtiva e que haverá um momento para atender os pais que precisam conversar sobre problemas específicos", afirma Helvécia, do Andronico de Mello. Atualmente os pais trabalham demais, têm uma vida corrida e tendem a delegar a educação do filho totalmente à escola.
É importante, no entanto, mostrar que a aprendizagem só acontece se a escola, o aluno e a família trabalharem juntos.

7. Preparar a leitura de um bom texto literário Para descontrair os pais e fazer com que se sintam mais à vontade, uma dinâmica pode funcionar bem. Escolha uma que facilite a integração, mas que não demore mais do que 15 minutos. Aplique logo depois da apresentação dos professores, explicando antes o que eles vão fazer e qual o objetivo. "Preparamos uma atividade que, num futuro próximo (a aula do dia seguinte, por exemplo), será dada aos alunos. Assim, os pais vivenciam a metodologia utilizada pelo professor", diz Alessandra, do Colégio Elvira Brandão.

8. Mostrar a escola Em uma pequena excursão, leve os pais para conhecer as salas de aula, biblioteca, laboratório, banheiros e quadras. "Eles querem a confirmação de que escolheram a escola certa para os filhos. Conhecer o espaço onde a criança ou o adolescente passa tantas horas do dia e perceber que é seguro e adequado ao ensino os deixa satisfeitos", diz Ivani Cesar Rubio, professora da Escola Espírito Santo e do Instituto de Educação Joana D'Arc, ambos
em São Paulo.

9. Apresentar os funcionários Todas as pessoas que trabalham na escola devem ser apresentadas aos pais: o pessoal da merenda ou da cantina, quem cuida do pátio na hora do recreio, os funcionários da secretaria, os faxineiros. Além das devidas apresentações, o professor deve explicar o que cada um faz, os horários das merendas, as normas, os cuidados com a higiene... O importante é que os pais saibam que seus filhos estão sendo cuidados e bem tratados por todos. É o que eles esperam da escola que escolheram.

10. Enfatizar a importância da presença dos pais nas atividades escolares dos filhos Uma boa maneira de concluir o encontro é lembrar aos pais o papel deles na aprendizagem dos filhos. Dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostram que crianças que fazem parte de uma família que participa de forma direta do dia-a-dia escolar dos filhos apresentam desempenho superior em relação às demais. Essa participação se dá de modo simples: conversar sobre o que acontece na escola, acompanhar o dever de casa e incentivar a leitura, por exemplo. Nada garante que eles sairão completamente confiantes da reunião, mas se você conduzi-la bem, com firmeza e paciência, a ansiedade dará lugar ao espírito de cooperação

quarta-feira, 25 de abril de 2012

POESIA EM ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO


A  galinha pintadinha


Leia o texto e complete:
 

Minha galinha pintadinha
Tem dez ovos para chocar.
Se tirarmos cinco ovinhos
____ ovinhos vão ficar.

Minha galinha pintadinha
Tem cinco ovos para chocar.
Se pusermos quatro ovinhos
____ ovinhos vão ficar.

Minha galinha pintadinha
Tem doze ovos para chocar.
Se tirarmos seis ovinhos
____ ovinhos vão ficar.

Minha galinha pintadinha
Tem quinze ovos para chocar.
Se pusermos cinco ovinhos
____ ovinhos vão ficar.