Olá, fico feliz quando você vem aqui.

Desenvolvo este blog para que as colegas possam aproveitar as atividades aqui contidas na sua prática pedagógica diária. Muitas são de minha autoria, outras tantas retirei no Grupo Professores Solidários, Internet e de outras fontes.

Atualmente, aproveito ótimas atividades que colegas postam no grupo "Educando e Aprendendo" que fundei juntamente com Flávia Cárias e Sheila Mendes, para ser mais um veículo de comunicação para quem se dedica à importante Arte de Educar.

Se alguém encontrar algo que seja seu, deixe um recadinho que faço questão de lhe atribuir os devidos créditos.

Beijão da Tia Paula

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segunda-feira, 30 de abril de 2012

10 passos para se sair bem na primeira reunião de pais - Postado no Grupo Educando e Aprendendo pela Profª Andreia Dedeana

Depois da apresentação da proposta da escola pelo diretor, é a sua vez de entrar em cena. Se você descrever o programa de sua disciplina e a metodologia de forma clara e reservar um tempinho para responder a dúvidas, vai fisgar a família e transformá-la em grande aliada. A primeira reunião entre pais e professores é uma ótima oportunidade para iniciar uma parceria de um ano inteiro em torno do mesmo objetivo: levar crianças e adolescentes a aprender. "Essa é nossa chance para pescar os pais", aconselha Helvécia Costa, diretora da Escola Estadual Andronico de Mello, em São Paulo. Para ela, esse é o momento de despertar na família o interesse em participar da vida escolar dos filhos. Uma reunião bem conduzida, portanto, faz a diferença. O ideal é dividi-la em duas partes: a primeira, mais geral, fica a cargo da direção ou da coordenação; a segunda, em classe, é com o professor. Veja como ter sucesso nessa tarefa.

1. Definir o roteiro com a direção
Para não perder o foco, vale organizar antecipadamente com a direção um roteiro do que será dito às famílias. "Os pais têm direito de saber qual é a linha pedagógica adotada", defende a pedagoga Maria Maura Barbosa, do Centro de Educação e Documentação para a Ação Comunitária (Cedac),
em São Paulo. Como em muitas escolas públicas, a primeira parte da reunião na Andronico de Mello é para todos os pais. Em 2005, entre os assuntos debatidos estavam a proibição de celulares ligados em classe e o uso do uniforme. Depois dessa discussão, os pais são encaminhados para grupos diversos, de acordo com a série dos filhos, para a reunião com os professores. "Insistimos na questão da disciplina e explicamos o que a escola espera da garotada", diz Helvécia.

2. Preparar e enviar os convites O convite, enviado com pelo menos uma semana de antecedência, deve conter:
O aviso claro da reunião, com dia, local, hora para começar e terminar.

Os temas a serem tratados. Entre eles devem estar o programa do ano ou pelo menos do primeiro bimestre, as normas da escola, o material escolar a ser providenciado (e, se possível, dicas de lugares que tenham preços mais baixos), qual o sistema de avaliação, os horários e a importância das tarefas de casa.
Um lembrete de que não haverá tempo para falar das crianças individualmente e que isso será feito durante todo o ano em reuniões periódicas.

3. Cuidar do ambiente O local do encontro deve ser preparado com cuidado para que todos se sintam esperados e acolhidos. Alguns professores costumam pedir às crianças para fazer desenhos e com eles decoram a sala onde será a reunião. Dar aos pais a oportunidade de identificar o trabalho do filho entre tantos outros é uma forma afetuosa de dar boas-vindas. Nem sempre isso é possível, mas uma faixa simples ou uma saudação na lousa são outras formas simpáticas de acolher os pais. Se a reunião for feita à noite, é bom providenciar água, café e biscoitos para quem vier direto do trabalho.

4. Garantir a participação ativa dos pais na reuniãoIsso é fundamental para o sucesso do encontro entre escola e família. Reserve um tempo para os pais fazerem perguntas e propostas. Questões específicas sobre uma criança, que não sejam do interesse geral, ficam para depois, como informado no convite. Na opinião de Anizu Tavares, mãe de um aluno matriculado no ano passado na 1a série da Escola Estadual Professora Eleonor Mendes de Barros, em Barueri (SP), o mais importante na primeira reunião com os professores foi perceber que eles sabiam ouvir. "Muitos pais estavam inseguros e ansiosos. Eu tinha muitas dúvidas sobre como seria o contato do meu filho com as crianças maiores no horário de entrada e de saída e no intervalo. Mas tudo foi explicado e fiquei tranqüila."

5. Fazer um resumo do programa de sua disciplina e da metodologia a ser usada Todos os professores devem se apresentar aos pais e expor seu programa. Quando a reunião é com os responsáveis por alunos de 5a a 8a série, fica encarregado pela conversa o orientador pedagógico ou um professor escolhido pelos colegas. "Apresentamos todos, inclusive os de aulas específicas, como Inglês, Informática, Educação Física, Artes e Laboratório de Ciências", diz Alessandra Thomaz Vicente Lee, orientadora e coordenadora pedagógica do Colégio Elvira Brandão,
em São Paulo. Eles explicam sua proposta para a matéria e como pretendem colocá-la em prática. O tempo de cada professor deve ser determinado antes para que todos possam participar.

6. Falar da periodicidade dos encontros Se os pais sabem quando terão novas oportunidades de encontrar os professores, é criado um compromisso entre a família e a escola. "Deve-se mostrar que a relação será duradoura e produtiva e que haverá um momento para atender os pais que precisam conversar sobre problemas específicos", afirma Helvécia, do Andronico de Mello. Atualmente os pais trabalham demais, têm uma vida corrida e tendem a delegar a educação do filho totalmente à escola.
É importante, no entanto, mostrar que a aprendizagem só acontece se a escola, o aluno e a família trabalharem juntos.

7. Preparar a leitura de um bom texto literário Para descontrair os pais e fazer com que se sintam mais à vontade, uma dinâmica pode funcionar bem. Escolha uma que facilite a integração, mas que não demore mais do que 15 minutos. Aplique logo depois da apresentação dos professores, explicando antes o que eles vão fazer e qual o objetivo. "Preparamos uma atividade que, num futuro próximo (a aula do dia seguinte, por exemplo), será dada aos alunos. Assim, os pais vivenciam a metodologia utilizada pelo professor", diz Alessandra, do Colégio Elvira Brandão.

8. Mostrar a escola Em uma pequena excursão, leve os pais para conhecer as salas de aula, biblioteca, laboratório, banheiros e quadras. "Eles querem a confirmação de que escolheram a escola certa para os filhos. Conhecer o espaço onde a criança ou o adolescente passa tantas horas do dia e perceber que é seguro e adequado ao ensino os deixa satisfeitos", diz Ivani Cesar Rubio, professora da Escola Espírito Santo e do Instituto de Educação Joana D'Arc, ambos
em São Paulo.

9. Apresentar os funcionários Todas as pessoas que trabalham na escola devem ser apresentadas aos pais: o pessoal da merenda ou da cantina, quem cuida do pátio na hora do recreio, os funcionários da secretaria, os faxineiros. Além das devidas apresentações, o professor deve explicar o que cada um faz, os horários das merendas, as normas, os cuidados com a higiene... O importante é que os pais saibam que seus filhos estão sendo cuidados e bem tratados por todos. É o que eles esperam da escola que escolheram.

10. Enfatizar a importância da presença dos pais nas atividades escolares dos filhos Uma boa maneira de concluir o encontro é lembrar aos pais o papel deles na aprendizagem dos filhos. Dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostram que crianças que fazem parte de uma família que participa de forma direta do dia-a-dia escolar dos filhos apresentam desempenho superior em relação às demais. Essa participação se dá de modo simples: conversar sobre o que acontece na escola, acompanhar o dever de casa e incentivar a leitura, por exemplo. Nada garante que eles sairão completamente confiantes da reunião, mas se você conduzi-la bem, com firmeza e paciência, a ansiedade dará lugar ao espírito de cooperação

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Links legais - Postados no Grupo Educando e Aprendendo pela Professora Andreia Dedeana

ATIVIDADES COM SUCATA
http://www.4shared.com/dir/f5gvO1Lz/ATIVIDADES_COM_SUCATA.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/f5gvO1Lz/...>
ABERTURA DO 3º BIMESTRE
http://www.4shared.com/dir/dl6f4qKn/ABERTURAS_-_3_BIMESTRE_-_ALESS.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/dl6f4qKn/...>
AFETIVIDADE
http://www.4shared.com/dir/BC-vA9kw/AFETIVIDADE.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/BC-vA9kw/...>
ÁFRICA E CONSCIENCIA NEGRA
http://www.4shared.com/dir/NcTurS6d/AFRICA_E_CONSCIENCIA_NEGRA.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/NcTurS6d/...>
AGUA - MATERIAL ENVIADO POR EDGAR MADRUGA
http://www.4shared.com/dir/jTw2fo_G/AGUA_-_MATERIAL_ENVIADO_POR_ED.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/jTw2fo_G/...>
ALFABETOS VARIADOS
http://www.4shared.com/dir/CRgMDD-w/ALFABETOS_VARIADOS.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/CRgMDD-w/...>
AMAZONIA - MARTA BERNARDES
http://www.4shared.com/dir/1o6uXk2R/AMAZONIA_-_MAT_ENVIADO_POR_MAR.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/1o6uXk2R/...>
APOSTILAS - DIVERSOS ASSUNTOS
http://www.4shared.com/dir/3JvDEnlx/APOSTILAS_-_DIVERSOS_ASSUNTOS.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/3JvDEnlx/...>
ARTES E RECICLAGEM
http://www.4shared.com/dir/UI7436qT/ARTE_E_RECICLAGEM.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/UI7436qT/...>
ASTRONOMIA
http://www.4shared.com/dir/Im7aoDat/ASTRONOMIA.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/Im7aoDat/...>
ATIVIDADES  MÉTODO FÓNICO
http://www.4shared.com/dir/aXxub82_/ATIV_MTODO_FNICO.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/aXxub82_/...>
ATIVIDADES COM SUCATA
http://www.4shared.com/dir/f5gvO1Lz/ATIVIDADES_COM_SUCATA.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/f5gvO1Lz/...>
ATIVIDADES E AVALIAÇÕES - DO 1º AO 8º ANO
http://www.4shared.com/dir/sUbr9_3-/ATIVIDADES_E_AVALIAES_-_1_ao_8.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/sUbr9_3-/...>
AUTISMO
http://www.4shared.com/dir/y_PUoibd/AUTISMO.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/y_PUoibd/...>
AUTO AVALIAÇÃO
http://www.4shared.com/dir/zFc3lWqc/AUTO_AVALIAO_-_VIDA.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/zFc3lWqc/...>
AUTODITADO
http://www.4shared.com/dir/2CEo0hN8/AUTODITADO.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/2CEo0hN8/...>
AVALIAÇÃO DESCRITIVA
http://www.4shared.com/dir/qqnJcclG/AVALIAO_DESCRITIVA.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/qqnJcclG/...>
BINGO DAS CONSOANTES
http://www.4shared.com/dir/p6trEuhh/BINGO_DAS_CONSOANTES_-_Adriana.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/p6trEuhh/...>
BRINCADEIRAS VARIADAS
http://www.4shared.com/dir/CSlI5w8T/BRINCADEIRAS_VARIADAS.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/CSlI5w8T/...>
BULLYING
http://www.4shared.com/dir/nxuX2yon/BULLYING.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/nxuX2yon/...>
CADERNINHO DE RECEITA DA VOVÓ
http://www.4shared.com/dir/2l2PmLQs/CADERNINHO_DE_RECEITAS_DA_VOV_.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/2l2PmLQs/...>
CADERNO DE LEITURA - 2º ANO
http://www.4shared.com/dir/eZsxxmxf/CADERNO_DE_LEITURA_-_FABOLA_-_.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/eZsxxmxf/...>
CALENDÁRIOS
http://www.4shared.com/dir/MgpBu7N0/CALENDRIOS_2010.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/MgpBu7N0/...>
CALIGRAFIA
http://www.4shared.com/dir/x06MoAnJ/CALIGRAFIA_-_VRIOS_COLEGAS.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/x06MoAnJ/...>
CANTIGAS DE RODA
http://www.4shared.com/dir/eSa6GOVh/CANTIGAS_DE_RODA_-_UBEDA.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/eSa6GOVh/...>
CANTIGAS DIVERSAS - LETRAS
http://www.4shared.com/dir/NWGf2_d9/CANTIGAS_DIVERSAS_-_LETRAS.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/NWGf2_d9/...>
CASINHA COM CAIXAS DE LEITE
http://www.4shared.com/dir/kgo1wqaf/CASINHA_COM_CAIXA_DE_LEITE_-_M.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/kgo1wqaf/...>
CIÊNCIAS PARA VÁRIOS ANOS DE ESCOLARIDADE
http://www.4shared.com/dir/ABHpAJg2/CINCIAS_VRIOS_PROFESSORES_E_AN.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/ABHpAJg2/...>
CLIMA SECO
http://www.4shared.com/dir/oXR4tJE0/CLIMA_SECO_-_JORNAL_DE_VINHEDO.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/oXR4tJE0/...>
COLEÇÃO TURMA DA MONICA
http://www.4shared.com/dir/u_o0rGWd/COLEO_TURMA_DA_MNICA_-.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/u_o0rGWd/...>
COMO ESTUDAR BEM EM CASA
http://www.4shared.com/dir/_u9s22eT/COMO_ESTUDAR_BEM_EM_CASA_-SILV.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/_u9s22eT/...>
COMO FAZER RELATÓRIO DE PESQUISA
http://www.4shared.com/dir/qkK-IWpi/COMO_FAZER_RELATORIO_DE_PESQUI.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/qkK-IWpi/...>
COMO MONOGRAFAR SEGUNDO A ABN
http://www.4shared.com/dir/tNBSxoBL/COMO_MONOGRAFAR_SEGUINDO_A_ABN.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/tNBSxoBL/...>
CONCURSO VESTIBULAR
http://www.4shared.com/dir/9n1RMimj/CONCURSO_VESTIBULAR_-_MATERIAL.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/9n1RMimj/...>
CONCURSOS DIVERSOS
http://www.4shared.com/dir/FQZLxBF1/CONCURSOS_DIVERSOS_-_MATERIAL.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/FQZLxBF1/...>
CONTE DESENHOS NO ÁBACO
http://www.4shared.com/dir/lAqaEOah/CONTE_DESENHOS_NO_BACO_E_ESCRE.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/lAqaEOah/...>
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DE MATEMÁTICA - 5º ANO -
http://www.4shared.com/dir/z5pXJ9Ey/CONTEDOS_PROGRAMTICOS_DE_MATEM.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/z5pXJ9Ey/...>
CONTOS DIVERSOS - SHOW - ALGUNS COM ATIVIDADES
http://www.4shared.com/dir/sYNfqgOJ/CONTOS_DIVERSOS_-_SHOW_-_ALGUN.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/sYNfqgOJ/...>
COPA 2010
http://www.4shared.com/dir/tRwn4WPn/COPA_2010.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/tRwn4WPn/...>
CÓPIA PROVA PARA  CONCURSO
http://www.4shared.com/dir/YCJo3EdT/CPIA_-_PROVA_PARA_CONCURSO_-__.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/YCJo3EdT/...>
CUIDADO COM A ENERGIA ELETRICA
http://www.4shared.com/dir/DFNY8TVE/CUIDADOS_COM_A_ENERGIA_ELTRICA.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/DFNY8TVE/...>
DARCY RIBEIRO
http://www.4shared.com/dir/raGbCJG2/DARCY_RIBEIRO_-_MARA.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/raGbCJG2/...>
DATAS COMEMORATIVAS
http://www.4shared.com/dir/7fbbG6GN/DATAS_COMEMORATIVAS.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/7fbbG6GN/...>
DENGUE
http://www.4shared.com/dir/SDanD322/DENGUE.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/SDanD322/...>
DESENVOLVIMENTO  E APRENDIZAGEM NA ESCOLA
http://www.4shared.com/dir/4vtK0PSC/DESENVEOLVIMENTO_E_APRENDIZAGE.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/4vtK0PSC/...>
DIDÁTICA DA MATEMÁTICA
http://www.4shared.com/dir/r2P6cspG/DIDTICA_DA_MATEMTICA_-_ENV_POR.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/r2P6cspG/...>
DIFERENÇAS FIGURAS PARA COLORIR
http://www.4shared.com/dir/DwHKMWkj/DIFERENAS_-_FIGURAS_PARA_COLOR.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/DwHKMWkj/...>
DINAMICAS VARIADAS
http://www.4shared.com/dir/swpW7MrU/DINAMICAS_VARIADAS.html<http://www.google.com/url?sa=D&q=http://www.4shared.com/dir/swpW7MrU/...>

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O essencial, mesmo - Revista Nova Escola - Objetivos em Língua Portuguesa e Matemática do 1º ao 5º ano

Com base em diretrizes curriculares já consolidadas, NOVA ESCOLA traça os objetivos em Língua Portuguesa e Matemática do 1º ao 5º ano

Luiza Andrade (Luiza Andrade)

Que competências leitoras precisa ter quem termina o 3º ano? Como deve ser o texto de um aluno no fim do 4º ano? E, em Matemática, o que é importante que os estudantes do 5º ano saibam? As respostas para todas essas perguntas deveriam constar em um documento que listasse as expectativas de aprendizagem de cada disciplina em todas as etapas do Ensino Fundamental. Essas diretrizes ainda não estão consolidadas. Na verdade, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, cada sistema de ensino ou seja, as secretarias de Educação dos estados e dos municípios deveria se ocupar dessa tarefa. Ou melhor, já deveria ter se ocupado. Embora não exista um levantamento oficial apontando quantas redes já tomaram providências nesse sentido desde que a lei entrou em vigor, sabe-se que são poucas as que fizeram o dever de casa. Lista de conteúdos

Conteúdo relacionado

 E conversamos com duas especialistas no assunto.
 da escola. 

As expectativas de aprendizagem nada mais são que a descrição de conteúdos e habilidades essenciais a ser desenvolvidos em cada disciplina, mostrando, principalmente, como cada uma delas deveria progredir ano a ano. Se no 1º ano o aluno precisa saber produzir um texto ditando ao professor, as metas para o ano seguinte devem necessariamente prever como avançar em relação a esse aprendizado (produzindo por conta própria reescritas de histórias conhecidas, e assim por diante). O mesmo ocorre com Matemática: começa-se a ter contato, por exemplo, com tabelas simples no 1º ano para que o estudante chegue ao 5º interpretando dados de representações com dupla entrada e gráficos de colunas, barras, linhas e de setor, além de construí-los com conhecimento e segurança.

A prescrição curricular elaborada pelo Ministério da Educação (MEC) vigente até 1996 - e que era seguida por todos os sistemas, públicos ou privados - deixou de existir com a publicação da LDB, que definiu as diretrizes gerais para o ensino no país. A idéia dos educadores que participaram da redação da lei era fazer com que as redes definissem, com base na realidade local, o que os alunos precisavam aprender. Nos anos seguintes, para estabelecer as orientações gerais de todas as disciplinas e dos temas transversais, foram publicados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Mas poucas redes até agora se preocuparam com isso.

Para orientar as redes, NOVA ESCOLA, com base nas diretrizes curriculares feitas pelas secretarias da Educação do estado e do município de São Paulo, e com a ajuda de especialistas, lista nos quadros desta reportagem alguns conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática que os alunos precisam aprender nos cinco primeiros anos do Ensino Fundamental.


Falta currículo

A liberdade dada pela LDB logo se tornou um buraco negro, causando grande desconforto principalmente nos educadores que se sentem perdidos em meio a uma infinidade de sugestões de temas a ser abordados em sala de aula, com diferentes enfoques. A abertura da lei também causa inquietação à sociedade, que não sabe o que cobrar da escola em relação à aprendizagem dos jovens.

Os resultados mais recentes de diversas avaliações sistêmicas realizadas pelo governo federal - e, em alguns casos, também pelos estaduais e municipais - e por entidades internacionais, como a Organização para a Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE), estão escancarando o problema. Os números deixam a desejar, mas o que devem saber os alunos das diferentes séries se não existe definição sobre o que os professores precisam ensinar em cada ano da escolaridade? O currículo deveria ser essa baliza, tanto para as escolas decidirem o que ensinar como para medir e comparar os resultados das avaliações, disse Bernardete Gatti, coordenadora do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas, durante a Semana Victor Civita de Educação, no ano passado.

De acordo com Camila Mendonça de Barros, gerente de metas de avaliação da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo - um dos poucos sistemas que concluíram o documento -, a partir de agora ele será a base da rede paulista para implantar os futuros planos de melhoria da Educação estadual.
Expectativas realizadas
A rede pública paulistana também levou a cabo esse projeto de fôlego e publicou recentemente as Orientações Curriculares - Proposição de Expectativas de Aprendizagem. Nelas, os objetivos gerais estão esclarecidos: "... contribuir para a reflexão e a discussão sobre o que os estudantes precisam aprender, relativamente a cada uma das áreas de conhecimento e subsidiar as escolas para o processo de seleção e organização de conteúdos ao longo do Ensino Fundamental".

A necessidade premente de os sistemas se organizarem para a construção desse documento não elimina o trabalho de cada escola. Cabe a elas reunir o corpo docente - e, de preferência, também representantes da comunidade e dos estudantes - para a elaboração de outro documento fundamental para que o processo dê certo: o projeto pedagógico. É ele que vai definir as prioridades de ensino e aprendizagem e as ações necessárias para atingir os objetivos definidos no currículo.

Saber aonde os alunos devem chegar ao fim de cada ano letivo é uma conquista a ser comemorada. Mas, para garantir que as expectativas de aprendizagem se realizem, e para todos os alunos, é necessário haver investimento em formação continuada e compromisso dos coordenadores pedagógicos em utilizar os horários de trabalho coletivo, já conquistados por várias redes, para essa finalidade.


Quer saber mais?

CONTATOS
Bernardete Gatti

Secretaria Estadual de Educação de São Paulo
, tel. (11) 3218-8896
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, tel. (11) 5549-7399


1º ano
Língua Portuguesa


• Fazer intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formulando perguntas.

• Ouvir com atenção textos lidos.

• Ler textos conhecidos, como parlendas, adivinhas e canções.

• Conhecer e recontar repertório variado de textos literários.

• Escrever texto de memória de acordo com sua hipótese de escrita.

• Escrever o próprio nome e utilizá-lo como referência para a escrita.

• Conhecer as representações das letras maiúsculas do alfabeto de imprensa.

• Localizar palavras em textos.

• Escrever usando a hipótese silábica, com ou sem valor sonoro convencional.

• Reescrever ditando textos conhecidos.

• Revisar textos coletivamente, apoiado em leitura em voz alta feita pelo professor.



Matemática

• Ampliar o conhecimento dos números.

• Contar oral e mentalmente objetos.

• Utilizar estratégias pessoais para resolver problemas que envolvam as quatro operações.

• Indicar o número certo quando houver poucos objetos.

• Ler mapas e plantas baixas simples.

• Identificar e representar semelhanças e diferenças entre formas geométricas.

• Montar e desmontar embalagens tridimensionais.

• Usar o calendário.

• Comparar, identificar e estimar grandezas (comprimento, massa, temperatura e capacidade) e iniciar o uso de instrumentos de medidas.

• Começar a usar e a fazer tabelas simples.


2º ano
Língua Portuguesa

• Participar de intercâmbio oral, ouvindo, perguntando e planejando a fala para diferentes interlocutores.

• Recontar histórias conhecidas, recuperando características da linguagem do texto original.

• Apreciar textos literários.

• Ler, com ajuda, diferentes gêneros.

• Ler, por si mesmo, textos conhecidos.

• Entender o sistema alfabético, mesmo escrevendo com erros ortográficos.

• Escrever alfabeticamente textos que conhece de memória.

• Reescrever histórias conhecidas, ditando-as ou de próprio punho.

• Produzir textos simples de autoria.



Matemática

• Realizar contagem oral.

• Saber regras do sistema numérico.

• Ler e produzir escritas numéricas.

• Ampliar o uso de estratégias pessoais em problemas envolvendo operações.

• Saber de memória alguns resultados.

• Usar diversas estratégias de cálculo.

• Localizar-se em espaços menos conhecidos e mais amplos.

• Identificar e representar diferentes formas geométricas.

• Realizar organização temporal com uso do calendário.

• Utilizar sistemas de medidas convencionais.

• Ampliar o conhecimento de grandezas e o uso de instrumentos de medidas.

• Usar e fazer tabelas e gráficos de colunas.


3º ano
Língua Portuguesa

• Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção, formulando e respondendo a perguntas, explicar e compreender explicações, manifestar opiniões sobre o assunto tratado.

• Apreciar e ler textos literários.

• Ler, com ajuda, textos para estudar (textos de sites, revistas etc.).

• Reescrever de próprio punho histórias conhecidas, considerando as características da linguagem escrita.

• Produzir textos de autoria utilizando os recursos da linguagem escrita.

• Revisar textos coletivamente com a ajuda do professor ou em parceria com colegas.



Matemática

• Utilizar o sistema numérico em sua forma convencional.

• Articular melhor os números em estratégias de cálculo mental.

• Usar técnicas convencionais de adição e subtração.

• Começar a sistematizar algoritmos (conta armada).

• Ampliação do uso das operações de adição, subtração, multiplicação e divisão.

• Interpretar representações do espaço.

• Aprimorar o uso da linguagem específica para figuras e formas.

• Saber ver as horas.

• Utilizar o sistema métrico (convencional ou não) com mais precisão.

• Aprimorar o uso de tabelas simples e usar gráficos com colunas e barras.


4º ano
Língua Portuguesa

• Participar de situações de intercâmbio oral que requeiram ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular e responder a perguntas justificando respostas, explicar e compreender explicações, manifestar e acolher opiniões, fazer colocações considerando as anteriores.

• Apreciar textos literários.

• Selecionar, em parceria, textos em diferentes fontes para a busca de informações.

• Localizar, em parceria, informações nos textos, apoiando-se em títulos e subtítulos, imagens e negritos, e selecionar as que são relevantes.

• Ajustar a modalidade da leitura ao propósito e ao gênero.

• Reescrever e/ou produzir textos de autoria com apoio do professor.

• Revisar textos coletivamente com a ajuda do professor, prestando atenção aos aspectos de coerência, coesão e ortografia.



Matemática

• Realizar contagens crescentes e decrescentes com números naturais.

• Realizar cálculos aproximados.

• Reconhecer, usar, comparar e ordenar números racionais.

• Explorar os significados das frações.

• Saber resultados de contas de multiplicação de memória.

• Fazer operações de números naturais com estratégias pessoais e operações convencionais.

• Identificar posição e movimentação em malha quadriculada.

• Reconhecer semelhanças e diferenças entre figuras geométricas.

• Reconhecer planificações e identificar formas planas de figura tridimensional.

• Compreender e calcular o perímetro.

• Reconhecer e usar unidades de medida.

• Utilizar o sistema monetário brasileiro.

• Interpretar dados de tabelas simples e de dupla entrada e de gráficos de colunas, barras e linhas.


5º ano
Língua Portuguesa
• Participar de situações de intercâmbio oral que requeiram ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto, formular e responder a perguntas justificando respostas, explicar e compreender explicações, manifestar e acolher opiniões, argumentar e contra-argumentar.

• Participar de situações de uso da linguagem oral utilizando procedimentos da escrita para organizar a exposição.

• Apreciar textos literários.

• Selecionar textos de acordo com os propósitos de leitura, antecipando a natureza do conteúdo e utilizando a modalidade de leitura mais adequada.

• Utilizar recursos para compreender ou superar dificuldades de compreensão durante a leitura.

• Reescrever e produzir textos utilizando procedimentos de escritor.

• Revisar textos, próprios e dos outros, em parceria com colegas, com intenção de evitar repetições, ambigüidades e erros ortográficos e gramaticais.



Matemática

• Compreender e usar as regras do sistema de numeração decimal para leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais.

• Explorar diferentes significados das frações em situações-problema.

• Escrever, ler, comparar e ordenar números racionais.

• Resolver problemas nas quatro operações, usando estratégias pessoais, convencionais e cálculo mental.

• Usar porcentagens.

• Explorar a idéia de probabilidade.

• Descrever, interpretar e representar a localização e a movimentação de uma pessoa ou um objeto.

• Reconhecer semelhanças e diferenças entre poliedros e identificar relações entre faces, vértices e arestas.

• Utilizar unidades comuns de medida em situações-problema.

• Calcular perímetros e áreas.

• Usar unidades de medidas de área.

• Interpretar e construir tabelas simples, de dupla entrada, gráficos de colunas, barras, linhas e de setor.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ANO BISSEXTO, ANO DA CONFUSÃO - Postado no Grupo Educando e Aprendendo pela Professora Patricia Volpini


Está chegando o dia 29 de fevereiro, coisa que não acontece todo ano! Mas por que não?
Máquina do tempo - 24-02-2012

Outro dia alguém perguntou por que o ano bissexto se chama assim, se só acontece de quatro em quatro anos. Fiquei pasma de nunca ter pensado nisso! Por que ano bissexto, e não ano quarto, ano quadrado ou coisa parecida? Fui investigar.
A primeira coisa a considerar é que o ano bissexto existe para corrigir a diferença entre o ano solar e o ano do nosso calendário: a Terra leva 365 dias e 6 horas para girar em torno do Sol, mas nosso calendário só tem 365 dias. Ao longo de vários anos, essas horas fazem diferença!
Na Antiguidade, imagine você, já aconteceu de o calendário “oficial” e o ano solar contarem mais de três meses de diferença – o que, é claro, gera uma confusão danada na hora de contar as estações do ano e as épocas de plantio e colheita, por exemplo. Por isso, o imperador romano Julio César decidiu dar um basta e arrumar, com a ajuda de um astrônomo, um calendário que não se distanciasse tanto dos anos solares – assim surgiu o primeiro calendário com ano bissexto.
Após as modificações feitas por Julio César no ano 46 antes da nossa era, durante um bom tempo, ninguém conseguiu contabilizar os anos bissextos direito. Só no ano 8 da nossa era é que as contas foram acertadas.
César fez tantas modificações no calendário que ele até passou a se chamar juliano, em homenagem ao próprio imperador. O ano passaria a ter início no dia 1 de janeiro – antes, começava em março – e, para corrigir os desvios passados, decretou-se que o ano 46 antes da nossa era teria 445 dias. As mudanças foram tantas que este ficou conhecido como o “Ano da Confusão”.
Julio César também estabeleceu que, a partir do ano seguinte, haveria um ano bissexto a cada 4 anos. Em vez de criar um novo dia, a ordem era duplicar o dia 24 de fevereiro, o que nos ajuda a explicar a confusão do nome “bissexto”.
Naquela época, os nomes dos dias eram baseados no ciclo lunar. Cada mês tinha três dias fixos: Calendas (lua nova), Nonas (quarto crescente) e Idus (lua cheia). Os outros dias eram chamados em relação a estes. Assim, 24 de fevereiro era chamado de “antediem sextum Calendas Martii”, ou “sexto dia antes da Calendas de Março”. Com a duplicação deste dia nos anos bissextos, ele passou a ser chamado de “antediem bis-sextum Calendas Martii”!
O dia extra foi incluído em fevereiro porque, na época de César, este era o último mês do ano, considerado ao mesmo tempo o mês da purificação e do azar.
Parecia que o problema do calendário tinha sido definitivamente resolvido, mas ainda não foi desta vez. Tempos depois, novos cálculos mostraram que o ano solar não tem 365 dias e 6 horas, e sim 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Com isso, simplesmente a soma de um dia a cada quatro anos não resolvia o problema, porque, depois de muitos anos, estes 11 minutos e 14 segundos também iam fazer diferença.
Quem fez a mudança desta vez foi o papa Gregório XIII, em 1582 – e o calendário passou a ser chamado de gregoriano, como é até hoje. Na época, a diferença entre o ano do calendário e o ano solar já era de mais de 10 dias. Para acertar a diferença, Gregório estabeleceu que, naquele ano, depois do dia 4 de outubro viria o dia 15. Pobre de quem fazia aniversário neste intervalo!
O papa Gregório XIII, ao reformular o calendário, incluiu o dia 29 de fevereiro nos anos bissextos, acabando com a duplicação do dia 24 de fevereiro, proposta por Júlio César.
Para que a diferença entre os dias do ano não voltasse a aparecer, Gregório fez as contas e criou uma fórmula que praticamente resolveu a questão: os anos bissextos agora são os múltiplos de quatro, à exceção dos múltiplos de 100. A exceção a esta exceção é o ano múltiplo de 400, que também é bissexto. Não vai me dizer que achou confuso!

“Revista Ciência hoje para crianças”

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Decoração da sala de aulas - Postado no Grupo Educando e Aprendendo pela Professora Edma Costa

Especialistas dizem "não" às decorações das paredes com imagens estereotipadas, defendendo que elas reflitam o que acontecem com os alunos naquele ambiente

Educação Infantil
 
Muitos adultos que atuam nesse nível de ensino  acreditam que as crianças pequenas vão se sentir atraídas por imagens.

Consideram também que seus pais ficarão satisfeitos com o indício,transmitido pelos desenhos, de que a escola tem uma proposta direcionada aos pequenos. O que se esconde por detrás dessas escolhas e desses muros?
 
“Entrando em salas de aula de escolinhas e escolas, em geral, toma-se o maior susto. Uma olhada e já se percebe qual é a proposta da escola, como a professora encaminha o processo educacional, quais os valores em jogo...”. Isso acontece porque a estruturação do espaço, a forma como os materiais estão organizados, sua qualidade e adequação constituem elementos.

 “Se o espaço é fechado (referindo-se ao fato de que as  paredes estão decoradas por adultos), faz com que você perca a sua identidade (o que aconteceaté com adultos). As escolas que estão lá com o Mickey, a Mônica, estão refletindo que estão mortas, que a sua ação é a de  arte criada e não de criatividade ...”, problema deste tipo de desenho é que é estereotipado, enjoado, batido... É sempre o mesmo traço, sem movimento algum, mesmo no
cinema parece que os personagens não se mexem. É um traço duro, consumidor, sem novidade alguma... É como se fosse uma garrafa de Coca-Cola, sempre igualzinha, que não vai mudar nunca! E o pior é continuar impingindo isso para a criança, que não nutre nenhuma afetividade especial pelo Pato Donald, que preferiria um desenho que tivesse a ver com ela... É exatamente como se faz com a música de rádio, obrigando ao consumismo, ao condicionamento, por insistência, para fabricar um ídolo e não para suscitar prazer ou chegar ao ouvinte pelo nível afetivo...”

“Deixe afastadas as fadas  e os  dos super-heróis na televisão, fora da sala de aula” Isso também vale para as outras  instituições e quartos das crianças em casa . 
Isso leva a um comportamento massificado e é esteticamente feio eu diria pesado !

A possibilidade de uma criança estabelecer relações entre o que pensa e as imagens que vê fica comprometida”.

Há imagens, assim como textos, canções e muitas outras manifestações culturais, que pela qualidade estética possibilitam às pessoas estabelecer múltiplas e diferentes relações; outras, ao contrário, limitam e fecham. Por esse motivo, a intituições educacionais precisam examinar com atenção a qualidade dos produtos culturais que oferece cotidianamente para as crianças.
 
Gosto se discute

Mas, afinal, isso não é apenas uma questão de gosto? E não está estabelecido que gosto não se discute? : “Cada um tem seu conceito de beleza e almeja o belo, mas gosto se discute, sim, assim como cada um aprende a formar um arquivo de imagens e um repertório crítico”.  e que as imagens e os objetos falam, e é daí que vêm sua magia e perigo. Quando temos nas paredes apenas um único modelo perpetuado em  um desenho sem qualidade, fica difícil para a criança iniciar seu  processo de “alfabetização visual”, no qual teria que incorporar a possibilidade de crítica ao objeto: “Na falta de uma gramática e de uma sintaxe das imagens que nos dêem a segurança para interpretare criar, temos que desenvolver a percepção em vez de aceitar, passivamente, a invasão e a saturação de nossas retinas."
 
Ter consciência de que nenhuma imagem é inocente e natural é a primeira etapa para se manter o olho vivo e lidar com as implicações e limitações de ordem cultural, política e social que se escondem em  qualquer estética visual”.
 
Importante é permitir um movimento vivo e construído pelas próprias crianças, em vez de fixar determinados personagens ou imagens nas paredes. A instituição pode se transformar num espaço lúdico, onde todas as condições de segurança estão presentes, mas existe a liberdade para ojeito especial das crianças criarem.
 
Portanto,  quanto mais claras, limpas e luminosas forem as paredes, melhor. O colorido virá aos poucos, num movimento permanente, que mostra a alma da instituição e do trabalho desenvolvido por seu seducadores, por meio da produção das crianças. É preciso abrir, literalmente e metaforicamente, as janelas para expandir os horizontes do pensamento.

Quando as crianças, no início do ano, entram na sua sala de aula, as paredes estão totalmente brancas... não há nada dependurado nelas, não existe nenhum material exposto, apenas o essencial para uma organização mínima: bancos e coisas assim... Então, começamos a habitar esse espaço, sentir o corpo atuando nele..”. Após as atividades desenvolvidas pelas crianças em função dos projetos didáticos.
 
“E aí, no final do ano, há um céu no teto, todo pintado ou cheio de recortes, mil coisas... Um vão minúsculo, na parede, foi descoberto, e está lá demonstrado, apontado... A sala tem e reflete tudo o que aconteceu durante o ano, nas aulas de
matemática, de alfabetização, de informação sobre planetas etc... Estão lá, em destaque, o quadro das descobertas feitas e o quadro das dúvidas levantadas, porque conhecer não é só saber... É duvidar! Desta relação, que é de vida, é que vai se criando e se habitando esse espaço!”
 
“Importante, e muito, é que a sala de aula esteja nua...Se possível, a parede só caiada... Então, quando se transa um trabalho que foi importante para o grupo, se dependura eele aparece de modo muito mais nítido... Não importa se for um trabalho de desenho ou uma construção no espaço. Fundamental é que ele se coloca por inteiro, sem nenhuma interferência de outros elementos de fora, que atrapalham a própria visão do que foi feito, conseguido...”

A proposta desses educadores é que o projeto arquitetônico, os móveis, as paredes devam se constituir no melhor suporte possível para fazer emergir a expressão das crianças que ocupam o espaço.Jamais um efeito decorativo onde o visual sobrepuja a ação das
crianças.  . 

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, Volume1.
Secretaria de Educação Fundamental – Brasília MEC / SEF, 1998.
 
– Quem educa quem? Fanny Abramovich. Summus.
 
– As cem linguagens da criança.
Carolyn Edwards, Lella Gandini e George Forman. Edição Artmed.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cuidados com a voz - Postado no Grupo Educando e Aprendendo pela Professora Adirene

A voz é o som produzido pela vibração das pregas vocais (também conhecidas como cordas vocais), na laringe, pelo ar vindo dos pulmões. A falta de conhecimento da importância de certos cuidados básicos para preservar a voz pode ter como consequência o desencadeamento de algumas doenças laríngeas como, por exemplo: edemas, nódulos, pólipos, úlceras de contato, entre outras. O trabalho de reeducação tem como objetivo a adequação das estruturas fono-articulatórias e a conscientização das pessoas para o uso adequado da voz. As alterações vocais afetam a vida pessoal, social e, sobretudo, a profissional, gerando ansiedade e angústia. Por isso, com mais razão, os profissionais que utilizam a voz como seu instrumento de trabalho, muitas vezes, necessitam de treinamento de apoio para desenvolver seu potencial vocal.
HIGIENE VOCAL
Ø     Beba água regularmente, em temperatura ambiente, em pequenos goles. A água hidrata as pregas vocais;
Ø     Mantenha uma alimentação saudável e regular. Evite achocolatados e derivados do leite, principalmente quando for utilizar a voz como instrumento de trabalho, pois estes aumentam a secreção do trato vocal;
Ø     Evite café, bebidas gasosas e cigarro. Eles irritam a laringe. Além disso, o cigarro aumenta consideravelmente a chance de câncer de laringe e pulmão;
Ø     Como uma maçã - ela é adstringente, ou seja, limpa o trato vocal e sua mastigação, exercita a musculatura responsável pela articulação das palavras.
Ø     Na hora de acordar e levantar da cama espreguice e faça alongamento para relaxar;
Ø     Durante o banho, deixe cair água nos ombros fazendo movimentos de rotação com a cabeça e ombros. Isso ajuda a diminuir a tensão do dia-a-dia;
Ø     Enquanto estiver falando mantenha a postura do corpo sempre reta, no eixo, porém relaxada, principalmente a cabeça;
Ø     Utilize alguns horários do seu dia para descansar e relaxar, tentando poupar a voz;
Ø     Quando você estiver com uma rouquidão por mais de 15 dias, procure um otorrinolaringologista e/ ou profissional em fonodiaulogia.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Hipóteses da Escrita - Postado no Grupo Educando e Aprendendo pela Professora Priscila

Hipóteses

Pré-silábico
1. Pré-silábico, sem variações quantitativas ou qualitativas dentro da palavra e entre as palavras. O aluno diferencia desenhos (que não podem ser lidos) de
“escritos” (que podem ser lidos), mesmo que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
2. Pré-silábico com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é
sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
3. Pré-silábico com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra e entre as palavras (variação qualitativa intrafigural e interfigural). Neste nível, o aluno considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito continua global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.

Silábico

1. Silábico com letras não pertinentes ou sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.
2. Silábico com vogais pertinentes ou com valor sonoro convencional de vogais. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada pela vogal. A leitura é silabada.
3. Silábico com consoantes pertinentes ou com valor sonoro convencional de consoantes. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada pela consoante. A leitura é silabada.
4. Silábico com vogais e consoantes pertinentes. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada ora pela vogal, ora pela consoante. A leitura é silabada.
5. Silábico-alfabética
Este nível marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ele escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.

Alfabético
1. Alfabético inicial Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas.
2. Alfabético. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba e também domina as convenções ortográficas.