"Amanhã fico triste... amanhã!
Hoje não... hoje fico alegre!
e todos os dias, por mais amargos
que sejam, eu digo:
Amanhã fico triste, hoje não..."
Poema encontrado na parede do dormitório infantil
no campo de concentração de Auschwitz.
"Educação do Coração" foi a pedagogia lançada no século XIX por Madre Cabrini, Santa Francisca Xavier Cabrini (1850-1918).
A minha escola é igual a primavera.
A minha escola é uma estrela que brilha no céu .
Minha escola é mais bonita que um vel .
A minha escola é maravilhosa .A minha escola é o verão .
Minha escola é igual Campos de Jordão .
A minha escola é muito linda .
A minha escola é bela como o mundo .
Autor: Guilherme Duarte
Ajudantes: Fernanda Cristina Alves e Amanda Camila Batista
Minha escola queridinha
cheirosa e limpinha
é muito bonitinha
e grandinha. Primeiro fazemos lição
depois comemos pão
terminamos a lição
do ca-co-cu-cão.
Autora: Ariane Costa Berto.
Ajudante : Amanda Esiquiel.
A FLOR E O VENTO Num vai-e-vem ritmado, a flor realiza o movimento de um bailado orquestrado pelo vento. Parece a cada compasso que a flor vive indecisa. Não sabe se abraça a terra, não sabe se voa com a brisa. | BARCO A VELA No vai-e-vem, no balanço das ondas, as velas, brancas, belas, se abrem aos ventos. Os seus movimentos, leves, lentos, ritmados, ora cedendo ao vento, ora cedendo ao mar, confundem minha visão. Parece partir quando ficam, parecem ficar quando vão. |
O SOL Manhãzinha, trás do monte, já se avista o equilibrista sobre a linha do horizonte. Fim do dia, tardezinha, fatigado de andar na corda bamba, descambe desfalecido no mar. | DESTINO De um lado está a pipa, de outro lado, o menino, ligados por um só fio, atados a um só destino, que para ambos reserva o mesmo papel: bailarino. Enquanto a pipa dança, dança, também, o menino. |
AMARELINHA Saltitando de um jeitinho delicado, balançando a trancinha de cabelo cor de trigo e sorriso iluminado, a menina com cuidado vai pulando amarelinha, olhando chão rabiscado para não pisar na linha. | O RIACHO A cada curva o riacho vai requebrando faceiro, às vezes lento, bolero, às vezes samba, ligeiro, ou salta alegre nas pedras, puladinho, chá-chá-chá, enquanto passa cantando chuá-chuá-chuá. |
A BORBOLETA A borboleta bole lenta as suas asas, suas antenas. Sobre a flor pousa atenta, repousa e se alimenta. Se encanta e encanta com seus tons, seus azuis. Depois, levanta o seu vôo, envolta num raio de luz. | O GATO DENGOSO O gato dengoso se encolhe, se enrosca, se estica, se lambe, se lava, se arrisca num pulo, num salto felino. O gato dengoso, ladino, depressinha escapa pro alto do muro, levando na boca a sardinha |
O BALÃO Com o coração ardendo, vai se elevando, sereno, um balão colorido. Atrás de si deixa um rastro. Depois já mudado em astro, eu o dou por perdido. Foi conversar com estrelas, foi bater papo com a Lua. Esse balão que flutua, ainda, no meu verso, deve agora estar valsando nos salões do Universo. | CORAÇÃO APAIXONADO Quem souber que me responda, sem demora, sem cuidado: em que compasso dança um coração apaixonado? O meu, por exemplo, tem horas que quer saltar boca afora e sair por aí em disparada, numa emoção incontida, desmedida, maldosada. Às vezes, o coração faz a maior batucada. |
JOGO DE BOLA Nas mãos do menino, a bola girando, girando, é o mundo. Nas mãos de Deus, o mundo girando, girando, é a bola. Será o menino Deus? Será Deus um menino? | ARCO-ÍRIS Onde será que se escondia esse bailado de cores que antes não existia? E esse Pintor, invisível, que acho graça, com arte, colore o céu pra mostrar que a luz se reparte? |
CASCATA A cascata não passa de um riacho que passa o dia brincando de escorregar morro abaixo. | O COLIBRI Às vezes, eu fico parado, voando no pensamento. Por isso é que eu entendo, mais que isso, compreendo, o colibri, esse bailarino pequeno que voa sem sair do lugar, dançando parado no ar, ruflando as asas ligeiras, ligeiro, sereno. Às vezes, eu fico voando, parado no pensamento. |
A CHUVA A chuva sobre o telhado, executa, gota a gota, um leve sapateado: plict-plict macio, plict-ploc molhado. | |
PASSARINHO Um breve vôo, um pulinho, do ninho pro galho, do galho pro ninho. Um leve bater de asas, assim dança o passarinho, ao som da flauta doce, da doce sinfonia que ele mesmo compõe, que ele mesmo assovia. | O PIÃO O pião no chão na ponta do pé veloz rodopia. O pião bailarino pro o olhar do menino é encanto, é magia. |