Olá, fico feliz quando você vem aqui.

Desenvolvo este blog para que as colegas possam aproveitar as atividades aqui contidas na sua prática pedagógica diária. Muitas são de minha autoria, outras tantas retirei no Grupo Professores Solidários, Internet e de outras fontes.

Atualmente, aproveito ótimas atividades que colegas postam no grupo "Educando e Aprendendo" que fundei juntamente com Flávia Cárias e Sheila Mendes, para ser mais um veículo de comunicação para quem se dedica à importante Arte de Educar.

Se alguém encontrar algo que seja seu, deixe um recadinho que faço questão de lhe atribuir os devidos créditos.

Beijão da Tia Paula

Mostrando postagens com marcador Poesias. Mostrar todas as postagens
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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Poema de Auschwitz

"Amanhã fico triste... amanhã!
Hoje não... hoje fico alegre!
e todos os dias, por mais amargos
que sejam, eu digo:
Amanhã fico triste, hoje não..."

Poema encontrado na parede do dormitório infantil
no campo de concentração de Auschwitz.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A EXTINÇÃO - Luiz Panza - Postado no grupo " Educar é tudo" pela Profª Angélica

COMO SERÁ QUE VAI SER
NO FUTURO LÁ ADIANTE?

SERÁ QUE VAI HAVER

ANIMAIS COMO O ELEFANTE?

COMO SERÁ QUE VAI SER
NO FUTURO SEM FLORESTA?
SERÁ QUE A VIDA VAI SER
MAIS BONITA DO QUE ESTA?

COMO SERÁ QUE VAI SER
NÃO TER ANIMAIS POR PERTO?
NÃO TER VERDE, FLORES, FRUTOS,
SERÁ VIVER NUM DESERTO!

É POR ISSO QUE É IMPORTANTE
RENOVAR O SENTIMENTO
DE CUIDAR DE NOSSAS MATAS
COM O REFLORESTAMENTO.

MAIS NEM TUDO ESTÁ PERDIDO
ISSO EU SEI, TENHO CERTEZA

SE CUIDARMOS COM CARINHO

DESTA NOSSA NATUREZA!

Meu irmão branco - Postado pela Profª Angélica no grupo "Educar é tudo"













Poeta africano anônimo (adaptado)
Meu irmão branco
Quando eu nasci, era negro.
Quando eu cresci, fiquei negro.
Quando eu vou ao sol, eu sou negro.
Quando eu estou com frio, eu sou negro.
Quando estou com medo, eu sou negro.
Quando estou doente, eu sou negro.
Quando eu morrer, eu serei negro.

E tu, meu amigo branco…

Quando nasceste, eras rosa.
Quando cresceste, ficaste branco.
Quando vais para o sol, ficas vermelho.
Quando tens frio, ficas roxo.
Quando tens medo, ficas branco.
Quando estás doente, ficas verde.
Quando morreres, ficarás cinza.

E depois de tudo isto, homem branco,
Ainda tens a coragem
De me chamar homem de cor?!

Poeta africano anônimo (adaptado)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Minha Escola - Poesias de Crianças

Minha Escola

Minha escola é  grande.
e não tem nenhuma gangue.
Minha escola é legal
nela ninguém quebra pau.
Minha escola é radical
e  lá ninguén é mau.

Minha escola é engraçada

e lá todo mundo  dá risada.
 
Autora: Amanda Camila Batista
Ajudantes: Wesley Augusto de Souza e Bruno Barbano Colin



Minha  Escola
A minha escola é igual a primavera.
A minha escola é uma  estrela  que  brilha  no  céu .

Minha escola  é  mais bonita que   um  vel  .

A  minha  escola  é  maravilhosa .
A  minha  escola  é  o  verão .
Minha escola  é  igual   Campos  de  Jordão  .

A  minha  escola  é  muito  linda  .

A   minha   escola  é  bela  como  o   mundo .
Autor: Guilherme Duarte
Ajudantes: Fernanda Cristina Alves e Amanda Camila Batista


Minha  escola
Minha  escola queridinha
cheirosa e limpinha

é muito bonitinha 

e grandinha.
Primeiro  fazemos  lição 
depois  comemos  pão

terminamos  a  lição 

do  ca-co-cu-cão.

Autora: Ariane Costa Berto.
Ajudante : Amanda  Esiquiel.

Bruxinha


BRUXINHA
(Marcílio Lisboa / Silvio Oliveira) 

Ô bruxinha bonitinha
da vassoura de capim
Me carrega pro espaço
Abra os braços só pra mim...

Ô bruxinha bonitinha
da vassoura de capim
Me carrega pro espaço
Abra os braços só pra mim...

Quem disse que as bruxas são feias?
Alcéias, Meméias e tal
Não sabem que nas luas cheias
Elas mudam o seu visual

E vestem camisas e meias
Que acham lá no meu varal
Depois dançam que nem sereias
Fazem festa, alegria geral...

Ô bruxinha bonitinha
da vassoura de capim
Me carrega pro espaço
Abra os braços só pra mim...

Ô bruxinha bonitinha
da vassoura de capim
Me carrega pro espaço
Abra os braços só pra mim...

Nós dois lá em cima sozinhos
Varrendo as estrelas do céu
Cá embaixo nossos amiguinhos
Fazendo o maior escarcéu

Os pássaros deixam seus ninhos
Abelhas dão tempo no mel
E assim cantam todos os bichinhos
Viva a bruxa de capa e chapéu!!!

Ô bruxinha bonitinha
da vassoura de capim
Me carrega pro espaço
Abra os braços só pra mim...

Ô bruxinha bonitinha
da vassoura de capim
Me carrega pro espaço
Abra os braços só pra mim...


BRUXINHA
(Marcílio Lisboa / Silvio Oliveira) 

Complete as lacunas de acordo com a poesia.
Ô _______________________ bonitinha
da
_______________________ de _______________________
Me
_______________________ pro espaço
_______________________ os _______________________  só pra mim...

Ô bruxinha _______________________
da vassoura de capim
Me carrega pro
_______________________
Abra os braços só
_______________________  mim...

Quem
____________________  que as __________________  são feias?
Alcéias, Meméias e tal
Não
_______________________  que nas luas _______________________
Elas
_______________________  o seu_______________________
E
_______________________  camisas e meias
Que
_______________________ lá no meu _______________________
Depois
_______________________  que nem sereias
_______________________  festa, _______________________  geral...

Ô bruxinha bonitinha
da vassoura de capim
Me carrega pro espaço
Abra os braços só pra mim...

Ô bruxinha bonitinha
da vassoura de capim
Me carrega pro espaço
Abra os braços só pra mim...

Nós dois lá em cima
_______________________
_______________________  as _______________________ do céu
Cá embaixo nossos
_______________________
Fazendo o maior escarcéu

Os
_______________________ deixam seus _______________________
_______________________  dão tempo no mel
E assim
_______________________  todos os _______________________
Viva a bruxa de capa e
_______________________ !!!

Ô bruxinha bonitinha
da vassoura de capim
Me carrega pro espaço
Abra os braços só pra mim...

Ô bruxinha bonitinha
da vassoura de capim
Me carrega pro espaço
Abra os braços só pra mim...

Água doce, doce água


14 DE MARÇO, DIA NACIONAL DA POESIA
 
Água doce, doce água
Evelyn Heine

De mar é feita a terra,
De água é feita a gente.
Abaixo o desperdício! 

Poupar água: coisa urgente! 
Clara, doce ou gelada,
Verde, azul ou transparente,
Sem a água não há nada. 

Nem floresta, nem semente.
Água doce mata a sede,
Água doce é a que lava.
Cachoeira, rio ou fonte... 

Só não pode ser salgada.
Tanto bate até que fura,
Diz ditado popular...
Cuida dela! Você jura?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O Bailado - Poesias - Hardy Guedes Alcoforado Filho

O BAILADO
Primeiros movimentos
Hardy Guedes Alcoforado Filho
A FLOR E O VENTO
Num vai-e-vem
ritmado,
a flor realiza
o movimento
de um bailado
orquestrado
pelo vento.
Parece a cada
compasso
que a flor vive
indecisa.
Não sabe se abraça
a terra,
não sabe se voa
com a brisa.
BARCO A VELA
No vai-e-vem,
no balanço das ondas,
as velas,
brancas, belas,
se abrem aos ventos.
Os seus movimentos,
leves,
lentos,
ritmados,
ora cedendo ao vento,
ora cedendo ao mar,
confundem minha visão.
Parece partir
quando ficam,
parecem ficar
quando vão.
O SOL
Manhãzinha,
trás do monte,
já se avista
o equilibrista
sobre a linha
do horizonte.
Fim do dia,
tardezinha,
fatigado de andar
na corda bamba,
descambe
desfalecido
no mar.
DESTINO
De um lado está
a pipa,
de outro lado,
o menino,
ligados por um só fio,
atados a um só
destino,
que para ambos reserva
o mesmo papel:
bailarino.
Enquanto a pipa
dança,
dança, também,
o menino.
AMARELINHA
Saltitando
de um jeitinho delicado,
balançando
a trancinha
de cabelo cor de trigo
e sorriso
iluminado,
a menina
com cuidado
vai pulando
amarelinha,
olhando chão
rabiscado
para não pisar
na linha.
O RIACHO
A cada curva
o riacho
vai requebrando faceiro,
às vezes lento,
bolero,
às vezes samba,
ligeiro,
ou salta alegre nas pedras,
puladinho,
chá-chá-chá,
enquanto passa cantando
chuá-chuá-chuá.
A BORBOLETA
A borboleta
bole lenta
as suas asas,
suas antenas.
Sobre a flor
pousa atenta,
repousa
e se alimenta.
Se encanta
e encanta
com seus tons,
seus azuis.
Depois, levanta
o seu vôo,
envolta
num raio de luz.
O GATO DENGOSO
O gato dengoso
se encolhe,
se enrosca,
se estica,
se lambe,
se lava,
se arrisca
num pulo,
num salto
felino.
O gato dengoso,
ladino,
depressinha
escapa
pro alto
do muro,
levando
na boca
a sardinha
O BALÃO
Com o coração
ardendo,
vai se elevando,
sereno,
um balão colorido.
Atrás de si deixa
um rastro.
Depois
já mudado
em astro,
eu o dou
por perdido.
Foi conversar
com estrelas,
foi bater papo
com a Lua.
Esse balão que flutua,
ainda,
no meu verso,
deve agora estar
valsando
nos salões
do Universo.
CORAÇÃO APAIXONADO
Quem souber
que me responda,
sem demora, sem cuidado:
em que compasso
dança
um coração apaixonado?
O meu,
por exemplo,
tem horas
que quer saltar
boca afora
e sair
por aí
em disparada,
numa emoção
incontida,
desmedida,
maldosada.
Às vezes,
o coração
faz a maior batucada.
JOGO DE BOLA
Nas mãos do menino,
a bola
girando, girando,
é o mundo.
Nas mãos de Deus,
o mundo
girando, girando,
é a bola.
Será o menino
Deus?
Será Deus
um menino?
ARCO-ÍRIS
Onde será
que se escondia
esse bailado de cores
que antes
não existia?
E esse Pintor,
invisível,
que acho graça,
com arte,
colore o céu
pra mostrar
que a luz
se reparte?
CASCATA
A cascata
não passa
de um riacho
que passa o dia
brincando
de escorregar
morro abaixo.
O COLIBRI
Às vezes,
eu fico parado,
voando no pensamento.
Por isso é que eu entendo,
mais que isso,
compreendo,
o colibri,
esse bailarino
pequeno
que voa
sem sair do lugar,
dançando
parado no ar,
ruflando as asas ligeiras,
ligeiro,
sereno.
Às vezes,
eu fico voando,
parado no pensamento.
A CHUVA
A chuva
sobre o telhado,
executa,
gota a gota,
um leve
sapateado:
plict-plict
macio,
plict-ploc
molhado.
PASSARINHO
Um breve vôo,
um pulinho,
do ninho pro galho,
do galho pro ninho.
Um leve bater de asas,
assim
dança o passarinho,
ao som da flauta doce,
da doce sinfonia
que ele mesmo compõe,
que ele mesmo assovia.
O PIÃO
O pião
no chão
na ponta do pé
veloz
rodopia.
O pião
bailarino
pro o olhar do menino
é encanto,
é magia.