A Cigarra e as formigas
Fábula de Esopo
Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completamente molhados. De repente aparece a cigarra:
_ Por favor, formiguinhas, me dêem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada, acho que vou morrer.
_ Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
_ Para falar a verdade, não tive tempo – respondeu a cigarra – Passei o verão cantando!
_ Bom... Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? – disseram as formigas e voltaram para o trabalho dando risada.
Moral da História: Os preguiçosos colhem o que merecem.
A Cigarra e as formigas
Fábula de Monteiro Lobato
Fábula de Monteiro Lobato
Havia uma jovem cigarra que rinha o costume de chiar ao pé de um formigueiro. Só parava quando estava cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passam o dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra sem abrigo em seu galhinho seca e metida em grandes apuros debilitou-se socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa arrastar lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu-tique, tique...
Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
_ Que quer?- perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
_Venho em busca de agasalho. O bom tempo cessa e eu...A formiga olhou-a de alto a baixo.
_E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:
_ Eu cantava, bem sabe...
-Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava nesta árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
_ Isso era eu...
_ Pois entre amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que a sua cantoria proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de Sol.
Moral da História: Os artistas: poetas, pintores, músicos, são as cigarras da humanidade.
Trabalhar:
. leitura e interpretação oral.
. identificação dos dois autores.
. dramatização das duas fábulas.
. questionamento sobre as diferentes versões.
. desenho das duas fábulas.
. exposição dos trabalhos.
Esta não é a verdadeira fábula de Esopo.
ResponderExcluirPoderia me mandar a verdadeira, então?
ExcluirGrata desde já.
Paula
Oi! Qual seria o tema para a fábula de Monteiro Lobato???Grata!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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