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Desenvolvo este blog para que as colegas possam aproveitar as atividades aqui contidas na sua prática pedagógica diária. Muitas são de minha autoria, outras tantas retirei no Grupo Professores Solidários, Internet e de outras fontes.

Atualmente, aproveito ótimas atividades que colegas postam no grupo "Educando e Aprendendo" que fundei juntamente com Flávia Cárias e Sheila Mendes, para ser mais um veículo de comunicação para quem se dedica à importante Arte de Educar.

Se alguém encontrar algo que seja seu, deixe um recadinho que faço questão de lhe atribuir os devidos créditos.

Beijão da Tia Paula

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A cigarra e as formigas - diferença entre Esopo e Lobato

A Cigarra e as formigas
Fábula de Esopo
Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completamente molhados. De repente aparece a cigarra:
_ Por favor, formiguinhas, me dêem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada, acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, perguntaram:
_ Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
_ Para falar a verdade, não tive tempo – respondeu a cigarra – Passei o verão cantando!
_ Bom... Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? – disseram as formigas e voltaram para o trabalho dando risada.
Moral da História: Os preguiçosos colhem o que merecem.




A Cigarra e as formigas 
Fábula de Monteiro Lobato
Havia uma jovem cigarra que rinha o costume de chiar ao pé de um formigueiro. Só parava quando estava cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passam o dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra sem abrigo em seu galhinho seca e metida em grandes apuros debilitou-se socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa arrastar lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu-tique, tique...
Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
_ Que quer?- perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
_Venho em busca de agasalho. O bom tempo cessa e eu...A formiga olhou-a de alto a baixo.
_E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:
_ Eu cantava, bem sabe...
-Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava nesta árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
_ Isso era eu...
_ Pois entre amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que a sua cantoria proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a  alegre cantora dos dias de Sol.

Moral da História:  Os artistas: poetas, pintores, músicos, são as cigarras da humanidade.                                


Trabalhar:
. leitura e interpretação oral.
. identificação dos dois autores.
. dramatização das duas fábulas.
. questionamento sobre as diferentes versões.
. desenho das duas fábulas.
. exposição dos trabalhos.

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